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2011 REVISTA VENTURA - Ventura
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Caminhos da mata: Trilha do Conde
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Enquanto aguardava para se aventurar na tirolesa, a repórter universitária Joanna Flora explorou a trilha |
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Por Joanna Flora |
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Enquanto aguardava para fazer a tirolesa, aproveitei e fiz uma das ramificações da Trilha do Conde. A atividade é dividida em partes, pois existem níveis de dificuldade. Fiz a mais curta, já que estava guardando minha energia para a tirolesa.
Para fazer a trilha, é imprescindível que se vá de tênis. É a única forma para conseguir firmar os pés nos troncos e pedras, a fim de tomar impulso. Os funcionários do Instituto Litoral Verde alertam para não se apoiar em algumas árvores, pois dependendo da espécie têm espinhos.
Por mais que se perca a atenção na caminhada para admirar a paisagem, é necessário contê-la para que tombos e machucados sejam evitados. As pedras têm limo e a chance de escorregar é muito grande. Digo isso, pois escorreguei várias vezes — mas não caí — e isso rendeu um sacrifício para tirar depois toda a lama do tênis. Sem contar que, às vezes, os passos precisam ser largos pessoas pequenas como eu têm certa dificuldade e acabam pisando em falso.
Deixando as instruções de segurança de lado, e partindo para os detalhes da trilha, não é como deslizar em um fio em alta velocidade. Porém, é preciso ter “pique” para aguentar o passeio, que vale totalmente o esforço. São subidas e curvas que exigem equilíbrio. Não existe no que se apoiar. Na trilha, não vi nenhum animal. Em todo o trajeto, só ouvi a sinfonia dos pássaros.
A paisagem vista na tirolesa pode ser encontrada em maior abundância na trilha, já que o visitante passa do lado e por cima de todo esse verde. Em alguns trechos, é até possível encontrar pequenas cachoeiras que formam minipiscinas naturais. Nessa época do ano, quando o frio está quase batendo à nossa porta, se banhar nas piscinas fica apenas na vontade. Mas no verão é uma ótima opção para se refrescar ou mesmo relaxar com a água batendo no corpo.
A ida parece bem maior do que a volta, já que no retorno você já se acostumou por onde vai passar. Assim, consegue aproveitar melhor a paisagem. Os funcionários do instituto fazem esse passeio algumas vezes na semana, para que os galhos que estejam no meio do caminho possam ser removidos e o visitante não se machuque ou tenha dificuldade para atravessar. Ainda assim, durante a trilha, eles levam um facão, caso algum obstáculo precise ser retirado. A primeira ramificação da trilha dura dez minutos e custa R 10,00 por pessoa. Mas as paisagens com as quais o visitante depara e a adrenalina, por ter que tomar cuidado por onde passa, valem o preço.
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