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2011 REVISTA MUNDO ECOLÓGICO - Mundo Ecológico
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Opinião de um profissional
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Alerta do Greenpeace sobre a exploração do Pré-sal em Santos |
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Por Jéssica Branco |
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Leandra Gonçalves é coordenadora da Campanha de Clima e Energia da ONG Greenpeace. Bióloga e mestre em Ecologia e Comportamento Animal, ela trabalha no Greenpeace há quatro anos. Ela explica quais são os riscos de poluição da região da Bacia de Santos decorrente da futura exploração do Pré-sal em busca do petróleo existente nessa área.
Leandra afirma ser essencial haver projetos não só para a exploração do Pré-sal, mas também visando à preservação da Bacia de Santos é essencial. A exploração do Pré-sal ainda não está sendo realizada em escala comercial, portanto, todos os planos para conter ou mitigar os impactos ainda não foram discutidos. Logo, em todas as discussões que houve até hoje sobre o pré-sal, o meio ambiente ficou de fora.
O Greenpeace busca alertar sobre esse tema: “No momento, parece que o governo está mais interessado nos royaltes e na receita do pré-sal, do que aceitar que a exploração do pré-sal é inviável e que o investimento poderia ser melhor aproveitado, caso fosse direcionado para fontes de energias renováveis”. A bióloga protesta.
Leandra desconhece ações ambientais por parte da Petrobrás relacionadas ao Pré-sal. Ela diz que geralmente o cunho ambiental da empresa é apenas voltado a patrocínios de projetos de ONG’s ambientais. “Infelizmente, o dinheiro para patrocinar tais projetos é pequeno perto do possível impacto causado por uma exploração de combustível fóssil, conta.
Existem muitos riscos que podem vir com a exploração de Pré-sal, mas o principal deles é, sem dúvidas, o risco de vazamento. A exemplo do que aconteceu no Golfo do México, os danos podem ser irreparáveis quando se trata de exploração de petróleo em águas profundas. E o reflexo disso é alteração da biodiversidade e economia local.
Explorar o Pré-sal significa manter o Brasil entre os três maiores emissores de gases do efeito estufa. Ainda que seja possível zerar o desmatamento, hoje, a principal fonte de emissão de gás carbônico é o petróleo.
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