|
Home
Sobre
Equipe
Email
Edições
|
|
Crônica - Vida Saudável
|
Vida em conserva
|
 |
Dicas de um comilão |
 |
Por Paulo Mendonça |
|
 |
-Urrrrr.
-O que foi isso?
-Nada. Foi só o meu estômago.
São sete da manhã, a difícil hora de levantar. Tomo uma ducha e... cozinha! Café? Leite? Pão? Não. Tem ainda um pedaço de pizza na geladeira, isso basta para o meu desjejum. Na escola o tempo não passa, mas a hora do intervalo chega e... cantina! Sanduíche natural? Sem chance.
-Me vê uma coxinha de frango no capricho.
A aula finalmente acaba e eu vou para casa. São exatamente 12h13 e meu estômago pede bis. Tenho que passar em casa e pegar o meu material curso informática em outra cidade.
-Não mãe! Não vai dar tempo de comer nada, tô atrasado!
Pego o primeiro intermunicipal que passa. Nossa, lotado! Que fome do cão! Já que o “busão” tava cheio, não deu para parar nos pontos e pegar mais gente, por isso, cheguei vinte minutos mais cedo.
-Ufa... Comer!
Tem um restaurante por quilo na esquina, mas almoçar demora muito, quero algo mais rápido, fast... fast food. Sim, tem um desses na outra esquina. Peço o número dois, com batatas bem sequinhas e dois hambúrgueres suculentos. O óleo manchou minha camisa.
A tarde foi mais devagar que corrida de bicho preguiça, cheguei em casa à noite, quebrado e... faminto. Mas é tarde, o sono tá gritando, mais alto que o estômago, mesmo assim vou assaltar a geladeira.
-Hum, coca-cola! Tomo quase um litro. Escovo os dentes, tomo um comprimido para anemia que o médico receitou, e vou me deitar.
São sete da manhã, a difícil hora de levantar, acordei com um mau humor dos infernos e uma dor de estômago daquelas.
-Urrrrr.
-O que foi isso?
-Meu estômago. Tô mal. Deve ter sido a água na hora do remédio.
|
|
|
|
|
|